terça-feira, 13 de março de 2012

Wamphula ,a aldeia do festival

O ministro da Cultura, Armando Artur, manifestou-se profundamente impressionado pela entrega e envolvimento da sociedade nampulense no que se refere aos preparativos visando o VII Festival Nacional da Cultura,  a decorrer naquela província entre 29 de Julho a 3 de Agosto
do próximo ano. Armando Artur fez este pronunciamento na hora do balanço da sua visita de dois dias àquela província, na qual pretendia inteirar-se do grau de preparação, sobretudo, o que está a ser feito em termos de identificação de locais e diálogo com os agentes que deverão fazer o evento.
Artur encontrou uma província já organizada, a avaliar pelo que viu, dado que logo à sua chegada, e segundo o programa preparado seguiu-se uma série de visitas aos locais que vão acolher os palcos, tanto abertos como fechados.
Uma área com condições diversificadas e características impressionantes se estende desde o Pavilhão de Desportos do Clube Ferroviário, passando pela Rua Francisco Matange descendo até ao Estádio 25 de Setembro,  que será a aldeia do festival.
Aqui, Armando Artur não aguentou,  preferindo dizer de seguida, “sim senhor, está bonito”. Mas a mais estava ainda por vir, vinha do anfiteatro da Academia Militar e do Museu Nacional de Etnologia e não tinha ainda entrado no Cinema Moçambique,  muito menos no recinto de jogos do Clube Sporting local.
No Cinema Moçambique, o titular da pasta da Cultura não precisou de minutos para concluir que aquele local é de todo convincente e disse “aqui existem todas condições para as sessões de gala”, perguntando de seguida a capacidade do salão, ao que lhe foi respondido: 800 lugares.
Já no final da jornada do primeiro dia, Armando Artur manteve um encontro com agentes económicos de Nampula, representantes de instituições bancárias e empresas públicas ali em exercício.
Neste encontro deixou ficar a intenção do Governo de ver o festival decorrer sem sobressaltos e com o desafio de fazer do sétimo festival o melhor de todos os tempos.
O governo decidiu que a província de Nampula deve ser a capital da cultura nacional no ano 2012, o que significa vocês têm enorme responsabilidade, porque queremos lançar obras a vários níveis nesta província.
Acrescentou dizendo que, o movimento cultural em Nampula deverá superar o que a memória regista, por forma a fazer valer a declaração do Governo.
Do lado dos agentes económicos veio a abertura e disponibilidade em contribuir no que for necessário, numa clara alusão ao reconhecimento de que o evento é pertença de todo moçambicano.
Intervindo no encontro, Brito dos Santos, presidente da Associação Hoteleira de Nampula disse que a sua agremiação está preparada para oferecer o melhor de que dispõe e promete ser um verdadeiro fiscalizador das refeições a serem servidas durante o evento para evitar que aos presentes se sirva comida sem qualidade.
Para Armando Artur, ficou evidente que a província de Nampula se apropriou do festival e que toda sociedade está consciente de suas obrigações e promete dar o máximo de si visando o melhor do sétimo festival.
Nampula oferece condições para o festival nacional da cultura e teremos palcos espalhados um pouco pelos bairros, disse a fonte para quem tudo se insere nos propósitos visando assegurar que pelos 404 quilómetros quadrados da cidade se possa assistir.
Entretanto e já num outro desenvolvimento, o Ministro da cultura revelou que o sétimo festival nacional de cultura vai contar com a presença de países da região austral do nosso continente incluindo Argélia, um país com que Moçambique tem boas relações as quais
remontam da época da luta de libertação nacional.
Espera-se que se façam presente na cidade de Nampula, no espaço de 29 de Julho a 3 de Agosto de 2012, 1500 artistas idos de todas as províncias do país.

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