sexta-feira, 24 de agosto de 2018

莫桑比克北京雙年展


O fotógrafo moçambicano, Mário Macilau, foi convidado para apresentar uma exposição da Bienal de Fotografia de Pequim, na China, sobre curadoria da  Angela Berlinde. A Bienal tem por objectivo examinar as formas fotográficas, bem como uma auto-renovação constante para construção de novas ordens e estruturas artísticas. Assim como, descobrir e apoiar jovens talentosos e incentivá-los a explorar a linguagem da fotografia. Macilau recebeu o convite com grande satisfação. “É com enorme satisfação que farei parte desta bienal mas por uma razão  simples,  primeiro  trata-se  de  uma  oportunidade  dupla,  representar  o  país positivamente  através  da  minha  linguagem  fotográfica  em  um  momento  que Moçambique  tem  má  fama  com  os  conflitos,  a  dita  crise  e  dívidas  e  segundo  é  uma oportunidade excelente para mim como artista com objectivo de cada vez mais crescer através da aprendizagem pelo mundo fora”, disse o fotógrafo. A curadora da bienal diz que a obra de Macilau constitui um dos mais sensíveis e comoventes retratos de Moçambique. 
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“O seu trabalho representa uma tentativa de iluminar as vidas frágeis e fugazes dos retratados e de lhes proporcionar um espaço de libertação, onde podem compor a sua imagem e refletir sobre si próprias”, lê-se no comunicado enviado à nossa redacção. A exposição de Macilau vai girar em torno da complexa coexistência das características sociais, públicas e privadas da fotografia. A  Bienal  de  Fotografia  de  Pequim  terá  lugar  a  partir  do  dia  28  de Setembro  até 28 de Novembro de 2018.

Luz de Caminhos


Image result for Mauro VombeFoi inaugurada no Instituto Camões – Centro Cultural Português em Maputo, a exposição “Caminhos da Luz” do fotógrafo moçambicano Mauro Vombe que resulta de uma parceria entre o fotógrafo e a Galp.
“Caminhos da Luz” é no fundo um convite a um tour aéreo sobre algumas zonas das cidades de Maputo e Beira, embarcando numa viagem semiótica que nos apresenta a energética simbiose Moçambicana entre o céu e a terra, a natureza e o homem, o presente e o passado, o movimento e o estático. Um retrato simbolicamente contagiante da energia e do desenvolvimento que representa Moçambique.
Image result for Mauro VombeEsta mostra fotográfica integra também parte da exposição “Energizers”, apresentada este ano em Lisboa, numa iniciativa que resulta de uma parceria da Galp com a revista “Visão” e a “World Press Photo” e mostra, na primeira sala da galeria, fotografias de dois dos fotógrafos participantes: Mauro Vombe e António Camacho de Portugal. A exposição “Caminhos da Luz” conta com a produção da Grow, empresa de publicidade e comunicação.
Inicialmente formado em teatro, Mauro Vombe nasceu em 1988, em Maputo. Começou a trabalhar com fotografia em 2006. Sua prática está profundamente ligada às suas origens no teatro; cada uma de suas fotografias parece apenas a introdução de uma série de outras imagens que devem ser amarradas juntas como uma narrativa. Vombe faz parte de uma onda de jovens artistas que captam a nova geração de Moçambique. Venceu dois concursos nacionais de fotografia em 2013 e participou em uma exposição que homenageou 40 anos de fotojornalismo moçambicano na Fundação Fernando Leite Couto em 2015.

Metalcore


Image result for Hora VitrumNuma altura em que a diversidade musical a nível do país equilibra-se em géneros “populares” eis que uma banda vem com uma contra-narrativa musical. São os “Hora Vitrum”. A paixão comum pela música é a aliança que os une formando uma banda musical. Uniram-se em 2015 para formar uma banda musical através do seu líder Aldo Kangomba. O género que lhes caracteriza é o “Metalcore”. Metalcore é no fundo um género de fusão que combina elementos de metal extremo e “hardcore punk”.
“Metalcore” é caracterizado por apresentar um vocal cutural que pode variar (death growl) aos mais agudos (fry). Apresenta um vocal melódico que canta de forma leve e harmoniosa, e contrastes com os gritos, as guitarras possuem afinações baixas, “riffs” rápidos e dobras, os baixos são rápidos e na maioria das vezes com uso de palhetas e a a bateria é veloz e alternando com condução e pedais duplos encaixando com as palhetas das guitarras e baixo.
A banda lançou em Junho do presente ano o seu primeiro single que pode ser obtido na Internet. O single intitulado “Mirror I Hate You” é já uma referência para os amantes deste estilo musical.
A aparição oficial da banda foi no maior concerto de Rock "Rockfest" em Novembro de 2017 numa altura em que a banda contava apenas com os vocalistas (Aldo & Skinner). Após essa apresentação os dois membros decidiram reestruturar a dinâmica da banda; e uma das atitudes perante a reestruturação foi a integração de novos membros e uso de novos instrumentos.
Image result for Hora Vitrum Actualmente fazem parte da banda: Aldo – Vocalista, Skinner – Vocalista, José "Wolf" Irachande – Guitarrista, Nuno "Blink" – Baterista e Rui Pereira - Baixista.
“Hora Vitrum” vai apresentar um show no Gil Vicente, Café e Bar, no dia 01 de Setembro pelas 18 horas. Trata-se dum show que pretende ser uma mostra daquilo que tem sido as investigações da banda e as produções recentes. A banda em uníssono informou que pretende, também, através desse show expandir a música do género “Rock – Metal” no país. São influenciados em suas formas de tocar e nas suas composições por diversas bandas espalhadas pelo mundo. Fica-se com a impressão de serem uma banda complexa em termos de influências de pontos de inspiração. “São muitas bandas que nos influenciam, mas podemos destacar as bandas ”As i lay dying, Eyes Set To kill, Paramore, Limp Bizkit, POD, Slipknot, Bullet For My Valentine, As Blood Runs Black e Korn”.”
“Paz interior? Quem tem paz interior certamente não deve trabalhar com arte. O artista sossegado não produz nada” disse uma vez a banda Korn em uma entrevista e essa frase caracteriza esse grupo; é inconformado, desassossegado e acima de tudo incansável na busca de novas formas de estar e fazer a música.