domingo, 6 de junho de 2021

Talvez

Ensina-se nas universidades Moçambicanas, que a intelectualidade nacionalista  nasceu em Lourenço Marques, e tem por referência o jornal "O BRADO AFRICANO", dos irmãos Albasini, publicado em 1918.

Entretanto os factos históricos dizem que os primeiros jornais nacionalistas foram publicados em QUELIMANE e são estes:

 

·         AFRICANO (1877) de João Pereira.

·         QUELIMANENSE (1881) de Mariano Nazaré.

·         VIGILANTE (1882) de José Silva.

·         CLAMOR AFRICANO (1892) de Alfredo de Aguiar.

·         ECO DA ZAMBÉZIA (1893)
de Peixoto de Amaral.

 

Mais tarde outros escritores como JOSÉ ROLDÃO. Com os pseudónimos de "Baganha" e "Bagarruda" A partir da Associação Africana da Zambézia (hoje casa da cultura). Participaram com dezenas de artigos em vários jornais distribuídos de Lisboa à GOA na Índia.

 Os factos são estes e talvez já seja tempo de reescrever a história da intelectualidade nacionalista em Moçambique sem omitir e esconder a verdade.Talvez o centro da intelectualidade nacionalista Moçambicana não foi Lourenço Marques.

#José NORBERTO

Nenhum comentário:

Postar um comentário