Ensina-se nas universidades Moçambicanas, que a intelectualidade nacionalista nasceu em Lourenço Marques, e tem por referência o jornal "O BRADO AFRICANO", dos irmãos Albasini, publicado em 1918.
Entretanto os factos históricos dizem que os primeiros jornais nacionalistas foram publicados em QUELIMANE e são estes:
· AFRICANO (1877) de João Pereira.
· QUELIMANENSE (1881) de Mariano Nazaré.
· VIGILANTE (1882) de José Silva.
· CLAMOR AFRICANO (1892) de Alfredo de Aguiar.
·
ECO
DA ZAMBÉZIA (1893)
de Peixoto de Amaral.
Mais tarde outros escritores como JOSÉ ROLDÃO. Com os pseudónimos de "Baganha" e "Bagarruda" A partir da Associação Africana da Zambézia (hoje casa da cultura). Participaram com dezenas de artigos em vários jornais distribuídos de Lisboa à GOA na Índia.
Os factos são estes e talvez já seja tempo de reescrever a história da intelectualidade nacionalista em Moçambique sem omitir e esconder a verdade.Talvez o centro da intelectualidade nacionalista Moçambicana não foi Lourenço Marques.
#José NORBERTO
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