quinta-feira, 14 de maio de 2020

É evidente que para viver é preciso sobreviver


Mas se...

Se soubermos dar os passos certos, como povo, sem emblemas de partido, se conseguirmos aproveitar a nossa posição geográfica e a nossa antiguidade sábia, se fortalecermos todos os novos talentos, se investirmos numa sociedade mais justa e equilibrada, se insistirmos na igualdade de tratamento perante a lei, se nos unirmos com lucidez (isto é, sem espírito servil de carneirada) e espírito crítico, se usarmos as nossas armas tradicionais, incluindo um bom improviso mas também o sistema certo, se não nos pusermos em bicos dos pés nem nos humilharmos, se conseguirmos criar empregos em áreas novas, se voltarmos ao trabalho com mais vontade ainda, se premiarmos mérito, se combatermos o compadrio, a corrupção e o enriquecimento ilícito, se o «interesse nacional» não for só um estribilho, podemos sair «disto» fortalecidos.

Se.

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