Inês Queme, dançarina moçambicana, participou do festival
“Na Dança”, que decorreu na ]ultima semana, no Palacete Tereza Toledo Lara/Casa
de Francisca, em São Paulo, no Brasil.
Coube a Inês a missão de dar aula de marrabenta com
música ao vivo. A artista descobriu, durante os preparativos para o festival,
que o passo básico da marrabenta é quase o mesmo de uma dança tradicional
boliviana, que foi o tema da aula de Raissa Oblitas. Além de Inês Queme e da
boliviana Raissa Oblitas participaram também o libanês Mohammad Al Jamal, com
aula de dabke e outras danças folclóricas de seu país, e o angolano Erme Panzo,
que ensinou um pouco de tudo sobre danças bantu. O festival “Na Dança” proporcionou
um cardápio eclético de danças, música e celebrou a primavera árabe, africana,
latino-americana, grega, balcânica, indiana, espanhola e japonesa.
“Na Dança” reuniu profissionais já estabelecidos no
Brasil e recém-chegados para apresentações musicais, aulas-show e aulas de
danças étnicas.
Os nascidos no Brasil, mas com um trabalho consolidado de
pesquisa em danças étnicas também actuaram. Na sexta-feira foi a banda Mawaca,
Gervitz, idealizadora do evento, e as bailarinas Cíntia Kawahara (danças do
Japão), a espanhola Deborah Nefussi, Mariana Paunova de Bulgária e Sónia Galvão
da Índia.
A banda Mutrib, com a participação especial de Vesna
Bankovic, cantora lírica da Osesp nascida na Sérvia, que tocou com os
professores Mário Jadran, da Croácia, Paulo e Selma Sertek, da Grécia, além de
Gervitz. André Trindade e Sónia Galvão ensinaram uma dança balinesa. Após a
aula, Galvão, Kawahara e Nefussi farão uma apresentação. Além das aulas, a
programação do festival contou com shows musicais de Gabriel Levy, Tomas Howard
e Toninho Carrasqueira com participação especial das cantoras Fortuna e Oula Al
Saghir e da contadora de histórias Regina Machado, da Orkestra Bandida e da
orquestra Mundana Refugi, criada por Carlinhos Antunes com refugiados do mundo
todo.
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